O governo completa nesta quarta 64 dias sem orçamento. Deve ser a única unidade da federação no país a fechar 16% do exercício sem lei orçamentária.
E pode ficar 25% do ano efetuando despesas sem lei anterior que as autorize, caso os deputados a posterguem até o final de março, como é visível nas intenções demonstradas por Executivo e Legislativo.
Com isto jogam o Estado mais ainda no imponderável. Um Estado em que, sob as vistas dos deputados, TCE e MPE, registrou suas receitas totais evoluindo 6,7% entre 2017 e 2018 e, em contrapartida, aumentou suas despesas com salários no mesmo período em 30%.
Não há como equilibrar uma situação dessas com os mesmos vícios que a geraram. Ou com situações sugestivas de fraudes como a negação de lei ao orçamento para deliberadamente represar artificialmente despesas.
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