A pouco mais de um mês do final do exercício, o governo determinou na tarde desta segunda (Diário Oficial 5244) mais um contingenciamento orçamentário. Desta feita, o Executivo propõe uma limitação de empenhos/despesas de R$ 248.541.704,00. Ele orienta, também, um contingenciamento de  R$ 72.750.968 nos demais poderes, totalizando a atual proposta do Decreto 5882 em R$ R$ 321.292.672.

O governo já propôs, com este, quatro contingenciamentos de abril até aqui. Só na gestão Mauro Carlesse. Foram R$ 32,1 milhões em maio, R$ 125 milhões em junho, outros R$ 60 milhões em agosto. Somando os R$ 321 milhões desta segunda, chega-se a uma proposta de contingenciamento da ordem de R$ 538 milhões.

A cifra se aproxima do estimado déficit primário que a execução orçamentária projeta para o final do ano. O problema é que, apesar do contingenciamento, o Executivo e os demais poderes não o levaram a sério.

Ainda que as despesas liquidadas do Executivo tenham apresentado queda de maio até aqui. Passou dos R$ 856 milhões o total de despesas mensais em maio para os R$ 567 milhões liquidados no último mês de outubro.

Uma diferença,  entretanto, insuficiente para projetar superávit, ainda que superior aos R$ 217 milhões dos três primeiros contingenciamentos que também, tudo indica, não se realizaram nos outros poderes.

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