O deputado Junior Geo (sem partido) sinalizou nesta quinta no programa Bastidores da Política (TV Norte SBT Tocantins) que tudo estaria praticamente acertado para sua filiação ao PSDB no próximo sábado.

“Vai dar certo, já deu tudo certo” disse o parlamentar indagado sobre as possibilidades de aliança com o PSDB da prefeita Cínthia Ribeiro. Não descartou, ainda, uma aliança com o PT (por intermédio da Federação).

Junior Geo e a prefeita Cínthia Ribeiro tiveram, juntos, nas eleições de 2020, o total de 50,76% dos votos que, se repetido em 2024, poderia selar a eleição no primeiro turno. Cínthia teve 36,24% e Geo 14,52%.

Somandos os 8,5% de Vanda Monteiro (tia de Junior Geo que deixou a pré-campanha) e os 2,67% de Vilela do PT, teriam, caso formem aliança, 61,93% dos votos, numa projeção hipotética de repetição dos índices.

Hipotética porque considerando números da eleição anterior e sem contabilizar os fatores Carlos Amastha e Janad Valcari. No campo das possibilidades e não definição das probabilidades. Mas certamente um referencial a ser acrescido à equação.

A declaração do deputado nos Bastidores da Política expõe o que já é conversado nos bastidores da Prefeitura Municipal. Ali, aliados de Cínthia dizem que a prefeita apostaria na aliança, mas que o PSDB não aceitaria uma candidatura imposta. "Pode vir, mas sem exigir nada", disse um tucano ao blog. Geo disse na TV, entretanto, que as conversas estavam praticamente fechadas.

Auxiliares do deputado avaliaram, antes da entrevista na TV, que o PT seria majoritário (por ter mais deputados federais) na definição da direção da Federação. Justificam-no com o critério de distribuição de vagas aos eleitos no grupo nas eleições anteriores em que a Federação foi expediente utilizado pelos partidos.

Geo minimizou na entrevista, por outro lado, a possibilidade do Podemos obter êxito em recurso da decisão do TRE que o autorizou a deixar o Podemos e manter o mandato.

Para ele, a decisão unânime dos desembargadores do Tribunal foi tomada diante da comprovação de que teria sido prejudicado no Podemos. Em detrimento até mesmo de sua representação parlamentar. Citou acordos firmados com a direção e não cumpridos pelo Podemos.

Salientou ainda não ter problemas com o primeiro suplente, ex-deputado e ex-prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade. "Nós todos fomos eleitos pelo PSC, na base do governador Wanderlei Barbosa", disse Geo.

Disse Geo que Otoniel seria também beneficiado com sua eleição na Capital pois ganharia dois anos de mandato na Assembléia com sua renúncia.

O problema, no entanto, é partidário. E não só do suplente. Se o Podemos obter de volta o partido, Otoniel é obrigado a assumir o lugar de Geo ou renunciar à suplência. E aí assumiria o segundo suplente.

E isto independeria de Junior Geo ser candidato o não. De outro modo, Geo pode ser candidato por qualquer outro partido (desfiliou-se do Podemos) mas Otoniel assumir o seu lugar no Legislativo não dependeria tão somente da eleição de Geo.

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