Os políticos da base governista não veem a hora do Estado deslanchar. Reação direta do empuxo de empréstimos de R$ 726 milhões na bica de serem avalizados pela União. Dois empréstimos na Caixa (R$ 453 milhões + R$ 130 milhões) e outro no Banco do Brasil (R$ 143 milhões).

Daqueles R$ 453 milhões da Caixa, 91% destinados a lama asfáltica. Na divisão, R$ 141 milhões já direcionados por lei diretamente aos 139 prefeitos, à régua de R$ 1,020 milhão para cada um, independente de projeto e para gastarem à sua maneira.

A pessoa que conta uns caraminguás e que evita o "pendura" no mercadinho da esquina, com medo dos juros dos derivativos, deve ficar sem entender o otimismo daqueles que dizem representá-la no governo e Legislativo. Não só pela dívida, mas sua repartição.

É como se o cidadão pegasse emprestado uma grana no banco para fazer uma piscina, tendo fiado no armazém acima do que ganha e com contas de água, energia, remédio, aluguel, escola e comida para pagar. O Estado hoje (como ele) não tem liquidez.

Já tem obrigações financeiras (de empréstimos) quatro vezes acima do que tem em caixa. Conclusão óbvia: não poupa nem o valor das prestações que se não fossem debitadas no FPE, estaria no SPC. Dinheiro que deixa de ir para um lado, usado nas prestações obrigatórias já dispostas em contrato. Não poderia dele mais fazer uso no orçamento.

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Nessa taxa aí de 10,56% a.a. vai dar R$ 76,6 milhões de juros/encargos ao ano (R$ 766 milhões em dez anos). Dividindo os R$ 726 milhões por 120 meses, seriam prestações de R$ 72,6 milhões de amortização/ano, elevando o serviço da dívida de meio bilhão atuais para algo próximo de R$ 700 milhões anuais. Ou seja: se já não tinha liquidez, aumenta em 40% o buraco.

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