O paciente João Paulo da Silva foi a óbito na cidade de Arraias ontem por falta de ambulância UTI móvel terrestre para transportá-lo à Capital. Causa: não pagamento, por parte do governo, da empresa de UTI terrestre. Dívida apurada por este blog seria de cerca de R$ 1 milhão.

Duas outras pessoas no Bico do Papagaio enfrentavam o mesmo problema no sábado. A empresa já havia notificado ao governo a suspensão do atendimento em cinco dias a partir do último dia 22. Ontem, um recém-nascido teria sido transportado ao aeroporto da Capital por veículos do Samu, cuja função é atender emergências.

A empresa terceirizada está há cinco meses sem receber do governo. Desde janeiro que a Secretaria de Saúde tem negligenciado. Conforme apurou este blog neste domingo, o secretário Renato Jaime marca o pagamento para toda semana e não o realiza, mandando a responsabilidade para a regulação do Estado.

Na segunda-feira a empresa Elisabeth Santos Teixeira Eireli comunicou ao governo a suspensão dos serviços de UTI móvel terrestre. No ofício, a empresa explica que "desde novembro de 2018 temos atendido com excelência todas as solicitações de remoções de UTI terrestre conforme demanda da Secretaria Estadual de Saúde através da regulação estadual acumulando um montante considerável a receber de janeiro a abril de 2019".

No sábado, João Paulo da Silva foi a primeira vítima da inadimplência e irresponsabilidade governamental.

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