Mais um óbito produto da omissão do poder público. A dona de casa Maria Luzimar faleceu na noite de ontem no Hospital Geral de Palmas. Luzimar, 55 anos, ficou mais de sete horas esperando uma ambulância para transportá-la de Porto Nacional a Palmas em estado grave após um acidente entre Porto e Fátima há duas semanas. Situação exposta neste blog.

Luzimar, que tinha uma filha e quatro netas, atualmente morava no Pará e só foi transportada após os amigos realizarem uma coleta para pagar R$ 1 mil e 300 a uma ambulância particular por falta de ambulância do serviço público estadual de saúde.

Os médicos que a atenderam disseram a familiares que a demora foi fundamental para o óbito. Ela ficou uma semana na UTI e com morte encefálica. Os aparelhos foram desligados ontem a noite. Será sepultada em Fátima, conforme informou ao blog esta manhã uma irmã da vítima.

È a quarta morte no Estado neste mês pelo mesmo motivo: falta de ambulância para transporte de pacientes. A empresa terceirizada que fazia o transporte de UTI terrestre deixou suas atividades por falta de pagamento por parte do governo. O governo teria contratado outra empresa que teria apenas uma ambulância. Um dos sócios da empresa seria médico contratado pelo governo.

A falta de ambulância tem obrigado, não raro, o governo contratar aeronaves em Goiânia. Num deles, saiu de Goiânia para transportar um paciente de Gurupi a Palmas. E depois retornou à Capital de Goiás. Um custo estimado em quase trinta vezes superior ao dispendido por UTI terrestre.

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