Enquanto se discute suposto uso indevido de aeronave do governo com desvios de finalidade (e se defende de críticas ao contrato com empresa para sequestro de carbono no Estado), a ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu, ex-senadora do Tocantins, vai assumir um posto global de agronegócio e bioenergia.

Ela será a presidente global de agronegócio e bioenergia da Ambipar, gigante em soluções ambientais com ações negociadas na B3 e na bolsa de Nova York e presente em 43 países.

Ela une esforços na empresa com outra ex-ministra Izabella Teixeira, que, desde o ano passado, preside o Comitê Global de Sustentabilidade da Ambipar, noticiou ontem a Folha de São Paulo.

A Ambipar (conforme relatório de resultados 2023) teve uma Receita líquida de R$ 4,9 bilhões.  Mais de R$ 3,5 bilhões em Sustainable Bonds.

Naquele ano, foram mais 2,5 milhões de hectares preservados nos principais biomas brasileiros e 5,3 milhões de potenciais tCO2eq reduzidas por ano

Kátia Abreu, que já é conselheira do BNDES na JBS tem compromisso no próximo dia 25 de junho em Nova York da  Ring Bell Ceremony da JBS na bolsa de Nova York nos EUA ( Cerimônia de Toca do Sino ).

A empresa JBS maior empresa de proteína animal do mundo já listada na B3, agora está também listada na Bolsa de NY desde a semana passada,

Não é pouco para um cargo que necessita de algumas credenciais relevantes: conhecimento técnico, dimensão política e, claro, ficha limpa literalmente.

Condições (e qualificações) raras hoje não só no país.

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Ponto Cartesiano

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