Os dois principais parlamentos do Estado (Assembléia Legislativa e Câmara Metropolitana) retomaram nesta semana os trabalhos do segundo período da sessão legislativa de 2021.
A um mês da regulamentação das eleições pelo Tribunal Superior Eleitoral e a um ano e dois meses do pleito, a movimentação política e legislativa nos dois parlamentos não encontra consonância e ressonam de forma divergente.
Enquanto o presidente do Legislativo estadual busca consensos com o Executivo do Estado, a titular do Legislativo metropolitano faz uso do dissenso expediente de aliança pretextando contribuir com a cidade.
O governo, desta forma, tem nos deputados colaboradores e a prefeitura da Capital enfrenta retórica detratora da mesa diretora do Legislativo municipal. No Estado, os deputados são balões. Na Câmara, operam vereadores âncoras.
O resultado é óbvio: enquanto o Palácio expande sua ação com maior agilidade e menos resistência nos municípios, o Paço Municipal dispende esforço adicional não só para propor, mas aprovar projetos de interesse da comunidade. E que se note: a Prefeitura da Capital é uma das mais enxutas do país e as ruas da cidade demonstram zelo.
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