Os deputados interessados em cargos na mesa diretora disputam com unhas e dentes o apoio de Mauro Carlesse que teria ficado órfão depois que Olyntho Neto caiu em desgraça.

A campanha corre solta. O toma-lá-dá-cá é institucionalizado como o pequi é nosso patrimônio cultural.

Deputados individualmente tem apenas os recursos de suas emendas parlamentares. E emendas não podem ser repassadas.

A lógica estaria, portanto, a indagar como fariam os pré-candidatos para entregar o toma-lá. Estariam botando dinheiro do próprio bolso ou uma nota promissória para ser resgatada no governo Mauro Carlesse em troca do dá-cá?

Na última opção, já se teria, evidentemente, o escolhido do governador o que certamente diminuiria seus valores de mercado em relação ao ungido porque a procura passaria a ter sentido inverso.

Desde o governo de Carlos Gaguim os deputados formam um consórcio entre si e com o Executivo, sob a liderança do governador e do presidente do Legislativo.

Não à toa, Luana Ribeiro – candidata à reeleição na presidência - abre as torneiras da Assembléia para os deputados com milhões de reais em tendas e carros zero quilômetro. Escorada na promessa do duodécimo porque o legislativo não tem renda.

De todas as formas, entretanto, quem paga a conta é o contribuinte obrigado a patrocinar um negócio que só beneficia os dois contratantes: Executivo e Legislativo. Enquanto os dois poderes fazem o venha nós, para vosso reino, nada.  Os demais ficam no ora veja

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Ponto Cartesiano

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