O deputado Toinho Andrade pode ter prejuízo com uma eventual eleição na presidência do Legislativo. Se já era atípico como simples deputado celebrar contratos privados com o governo (um atividade lícita mas que avança sobre a ética e as incompatibilidades) – ainda que por terceiros e de boa fé – no comando de outro poder o fato certamente assumiria, em condições normais, a natureza de um escândalo. Deputado e presidente do Legislativo celebrando contratos com o Executivo, chefiado pelo Governador. Um toma lá, dá cá, com assinatura reconhecida em cartório. É o caso do contrato de aluguel desse imóvel aí, da Secretaria da Educação (na Capital) ou no Procon (Porto Nacional). Imóveis atribuídos ao parlamentar e locados ao governo. Um processo (Secretaria da Educação/10038/2016/governo Marcelo Miranda), por exemplo, firmado com a Artes Gráficas e Editora Nacional, representada no contrato por RCI Consultoria Empresarial. Valor mensal do aluguel: R$ 41.833,98. Apenas um deles.  

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