O ex-prefeito Raul Filho, pode-se dizer, recebeu antecipadamente um presente natalino. E, por certo, um instrumento e tanto para a sua sobrevivência política. Concorde-se ou não, Raul Filho tem liderança inconteste na Capital, ainda que as urnas eleitorais deste ano não lhe tenham sido favoráveis.
Dados do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) divulgados ontem - revelam que a qualidade de vida dos moradores de Palmas melhorou de 2000 a 2010. O IDHM (Índice de Desenvolvimento Municipal) da Capital subiu 0,134 pontos no período. Da 580ª posição para a 76ª é um salto e tanto.
No período, melhorou o índice de renda (de 0,722 para
0,789), de educação (de 0,508 para 0,749, resultado de uma das prioridades de
Raul) e o índice de vida (idade) que passou de 0,762 para 0,827. Ou seja, as
pessoas passaram a ganhar mais, ter mais acesso a estudo e elevou a perspectiva
de vida.
Claro que não se pode dissociar disso a gestão municipal. E
no período, a Capital foi administrada por oito anos justamente por Raul. Ou
seja, 80% do crescimento se deu sob a administração do ex-prefeito petista.
Algo relevante especialmente numa cidade
onde as demandas públicas e os problemas crescem geometricamente contra um
crescimento aritmético de receitas.
Talvez por isso, Amastha tenha antecipado, hoje, no Jornal do Tocantins, as suas próprias regras para a sua sucessão.
