Há movimentações no meio político que parecem ser desenvolvidas alienadas das circunstâncias. No Palácio, animam-se pela filiação do Chefe do Executivo estadual ao PSL depois ter-lhe sido oferecido o PTB. Partido era o de menos, mas o rebanho desvia-se do foco. O PSL deu sustentação à eleição de Jair Bolsonaro que pode retornar ao partido. Aí a chave.
Na prefeitura da Capital, um grupo de vereadores desenvolvendo ações cuja consequência imediata seria o afastamento da prefeita da cidade que tem o maior número de contaminados e de óbitos do Estado.
No governo, diz-se que os números da pandemia apontam viés de queda para retirar um pouco do negacionismo presente nas filiações partidárias quando o Estado registra o dobro do índice de contaminação do país.
Confrontados ontem com os números, os vereadores da Capital refluíram com as denúncias que tinham protocolado no Ministério Público.
A propósito, fora um cidadão comum a acusar outro de furto sem provas seria condenado por denunciação caluniosa. Na Câmara, é também causa de falta de decoro. Dá cassação.
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