Na próxima segunda, dia 22, ocorre uma audiência de conciliação entre a presidente das Associação de Mulheres Policiais, Giovanna Cavalcante, e o comandante do Corpo de Bombeiros, Reginaldo Leandro.
Corregedoria e inquéritos nos Bombeiros concluíram que as denúncias de assédio moral e sexual na Corporação foram calúnia e um complô entre duas associações de policiais militares e setores da imprensa.
É a argumentação de relatórios em habeas corpus, do Estado Maior do CBM sobre o caso, a que este blog teve acesso. O Comandante continua firme igual um "touro indomável" no cargo!!! E as supostas vítimas, amedrontadas na caserna convivendo com os sujeitos de suas denúncias.
O Comandante (e seus comandados) deveriam demonstrar um mínimo que fosse de razoabilidade: deixar que as investigações de denúncias de policiais mulheres de patente inferior de abusos sexuais e morais não fossem realizadas por policiais homens de patente superior!!!
Uma obviedade que, no caso, estejam presentes duas violências: a agressão moral e sexual denunciadas e a intimidação velada para que as denúncias não sejam confirmadas pelas vítimas a seu superiores machos-alfa investigadores. Mas se trata a excrescência moral como se fora o expediente normal em casos de tal natureza.
O problema do Corpo de Bombeiros e do governo que consente com a ndecência é que a OAB produziu um relatório sobre o caso, o Ministério Público está com um pé no processo e a Defensoria se prepara para oficializar novas de denúncias de outras vítimas.
E aí os Inquéritos Militares do Corpo de Bombeiros, formulados nesta régua imoral, não passarão de bochas sem serventia nas mãos dos próprios bombeiros macho-alfa.
A ação mais decente seria o Comandante pedir licença até término da investigação e deixar que o Ministério Público, Defensoria e os delegados da Polícia Civil cuidassem do inquérito propriamente dito.
A resistência (e o método empregado) sugerem que os militares não estão atrás de transparência. E sim de dificultá-la. E se é assim, devem ter seus motivos!!