Técnicos do serviço público, representantes da sociedade civil organizada e cidadãos de diferentes segmentos sociais participam, desde sexta-feira, 13, da 7ª Conferência Municipal das Cidades, discutindo propostas para o desenvolvimento urbano de Palmas. O evento, realizado no Parque da Pessoa Idosa Francisco Xavier, teve sua abertura oficial com a presença do prefeito Eduardo Siqueira Campos, além de autoridades municipais e estaduais.

 

Na programação de abertura, os participantes acompanharam palestras sobre a conjuntura e práticas de planejamento urbano em Palmas, dentro dos eixos: Articulação das Políticas Urbanas e Gestão Estratégica e Financiamento do Desenvolvimento Urbano. Esses temas nortearam os grupos de trabalho formados neste sábado, 14, para debater e formular propostas que serão votadas no encerramento do evento. 

 

As propostas aprovadas serão apresentadas na Conferência Estadual das Cidades. Também serão eleitos os delegados que representarão a Capital na próxima etapa.

 

Para o prefeito, essa é uma oportunidade de debater a cidade sob múltiplos olhares, técnicos e populares, com foco nos problemas existentes e nas soluções possíveis para o planejamento do futuro. “Palmas é fruto de muitas contribuições. Agora é nossa vez. Temos ideias, temos responsabilidades. Que esta conferência nos lembre do essencial: pensar a cidade é pensar no coletivo. Palmas precisa ser construída com justiça, sustentabilidade e participação”, afirmou.

 

Construção coletiva

 

Organizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Regularização Fundiária (Sedurf), por meio do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU), a conferência é um espaço democrático de escuta, proposição e construção de políticas públicas baseadas nas reais necessidades da população.

 

 

“Desde 2010 não realizávamos a Conferência Municipal da Cidade e agora estamos discutindo Políticas de Desenvolvimento Urbano. Este é um momento de escuta ativa, fundamental para compreendermos as necessidades da população e pensarmos na cidade que queremos hoje e no futuro”, destacou o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Regularização Fundiária e presidente do CMDU, Israel Henrique Melo.

 

Representante da sociedade civil no CMDU, pela Organização de Mulheres do Bem de Palmas e pelo Conselho de Associações de Moradores (Comam), Cida Rozeno reforçou a importância da presença de entidades e movimentos sociais nesse espaço. “Esta é a primeira vez que entidades e movimentos sociais ocupam uma cadeira no Conselho, o que representa um avanço na discussão sobre moradia digna dentro da cidade. Então, para mim, é um grande legado que os movimentos estão ocupando esse espaço de discussão”, afirmou.

 

Cida também destacou o papel da conferência como ponte entre as dificuldades locais e as políticas públicas em nível estadual e nacional. “Nossa expectativa com os resultados é grande. É aqui que apresentamos os desafios enfrentados, especialmente na formalização de projetos habitacionais, como os do Programa Minha Casa Minha Vida, em que minha entidade atua”, concluiu.

 

Já o representante da Universidade Federal do Tocantins (UFT), professor João Bazolli, ressaltou a importância da retomada das discussões sobre o Urbanismo da Capital e da participação popular a partir da Conferência da Cidade. “Precisamos praticar efetivamente a participação da sociedade nas discussões da cidade e esse é o momento”.

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