A pesquisa Vetor/Federação das Indústria do Estado desta sexta parece, por simples lógica matemática e estatística, acomodar tendência mais razoável de intenção de votos das eleições de domingo que a profusão de resultados divulgados de dois dias para cá com variações as mais diversas.

Algumas, ainda que subordinadas ao escrutínio de toda pesquisa científica, sujeitas, não raro, a dúvidas quanto a métodos e formas de estratificação, verificação e interesse das partes contratantes.

Conheço campanhas eleitorais por dentro há quase duas décadas e sei, com pouca margem de erro, diferenciá-las quanto aos meios e fins, sem, entretanto, impor censura aqueles que fazem uso da tática como instrumento de persuasão.

Pela Vetor/Fieto, Mauro Carlesse estaria eleito no primeiro turno com os 55% dos votos válidos. Ainda que tenha caído seis pontos percentuais em 15 dias (tinha 61% na Vetor/Fieto de 20 de setembro), o governador teria ainda um intervalo de 12 a 18 pontos percentuais de votos para queimar até domingo.

Uma gordura e tanto de diferença entre ele e Carlos Amastha, o segundo colocado com intenções de votos de 33% hoje (variação de 30% a 36% considerada a margem de erro para cima ou para baixo). Amastha, pela pesquisa, teria crescido no mesmo período seis pontos percentuais (pulou de 27% para 33%). Ou seja, pode ter crescido nos 61% de Carlesse mas que, até hoje, não ameaça, pela pesquisa, a reeleição do governador no primeiro turno.

Teria apenas dois dias para ganhar cinco pontos percentuais (para que o governador não formasse os 50% mais um dos votos válidos) e torcer para que Carlesse não aumentasse seu percentual de intenções de voto para poder forçar o segundo turno. E obter de 12 a 18 pontos percentuais para superar Carlesse. Não é obra fácil, se considerarmos o crescimento do ex-prefeito,à régua de seis pontos percentuais em 15 dias e os dois dias que lhe restam para crescer o mesmo ou torcer para que Carlesse os perca.

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