A prefeita Cínthia Ribeiro decidiu dar autonomia ao Previpalmas. Repara o equívoco promovido pelo ex-prefeito Carlos Amastha ao alterar o regulamento do fundo, possibilitando comando político do Executivo municipal. O resultado está aí: aplicações de R$ 50 milhões em dois fundos podres praticamente sem volta.

E a Prefeitura só conseguindo CRP por força de decisão judicial. O CRP atual vence daqui a três meses (junho).

Na última posição de 31 de janeiro de 2019, envidada ao Ministério da Previdência Social em 27 de fevereiro de 2019, a aplicação no Fundo Tercon de R$ 20 milhões registrava um saldo de R$ 21.266.822,35. Já no FIP Cais Mauá, de R$ 30 milhões aplicados pelo Previpalmas, só existia contabilizados R$ 29.569.453,79.

As circunstâncias (e o empreendimento que não saiu do papel e está sob investigação da Polícia Federal) determina uma conclusão óbvia: o rendimento da Tercon seria mera ficção produto da emissão de dívida que lhe concede, até o vencimento, a contabilização de supostos juros e rendimentos que em tese seriam pagos.

Só que na data do vencimento, a dívida não é paga!! Lembram-se do Porcão? Pois é, a mesma sistemática utilizada pelos operadores do Porcão com os recursos do Igeprev que ali investiu meio bilhão de reais com prejuízos confirmados de R$ 300 milhões.

Já o Tercon sequer se preocupou em fazer maquiagem: registrou um prejuízo contábil de R$ 500 mil só com taxas de administração. O Previpalmas, por sinal, já pagou R$ 500 mil para administrar o Fundo Cais Mauá.

Um evidência lógica: se tivesse dinheiro ainda dessas aplicações, a Justiça teria conseguido bloquear!!! Não encontrou nada!!

 

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