A pontuação da Palmas como a 4ª capital do país (a melhor entre as 16 capitais do Norte e Nordeste) com menos desigualdades (só atrás de Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte) – na pesquisa Mapa da Desigualdade entre as Capitais/Instituto Cidades Sustentáveis – conhecida nesta terça é uma ducha de água fria nos adversários da prefeita Cínthia Ribeiro.

Informa-se que são 40 indicadores sociais, que contemplam áreas como educação, saúde, violência, assistência social, meio ambiente e direitos humanos. A colocação da Capital do Estado, assim, derruba a tese falaciosa de que Cínthia não teria olhos para a população e que esta não a aprovasse.

Se Palmas tem um PIB per capita de R$ 32 mil e 977 (PIB de R$ 10,3 bilhões, o maior PIB do Estado e crescendo a cada ano) e 30% da população ainda tem rendimento mensal nominal per capita de até meio salário mínimo (R$ 700,00), com o Gini se mantendo a índices de 2010, não é, por certo, o capital que tem proporcionado reduzir desigualdades.

E sim a ação do poder público na equalização dessa equação maluca de quanto maior o PIB, menor a renda das famílias que o proporcionam. Afinal não há produção de riqueza sem a força de trabalho. Prevalecesse a inércia rentista do capital, a lógica aponta que a desigualdade tivesse aumentado e não reduzido, não fora a ação mediadora da administração pública 

Cinthia ocupa a cadeira de prefeita há seis anos. Poucos se dão conta, por exemplo, que vai para seis anos que a cidade não reajusta a tarifa do transporte coletivo. Dinheiro a mais nas mãos da população.

Ou mesmo que a prefeitura tem pago servidores e fornecedores em dia e elevado a arrecadação sem reajustar o IPTU. Lembram-se!!!!! E a coleta de lixo!! E os jardins das avenidas!!! E a revitalização de avenidas!!! E a Guarda Municipal!!! Cadê a briga dos estacionamentos e ambulantes!!!

Outro dado importante da pesquisa publicada nesta terça: a cidade administrada por Cínthia Ribeiro registra o melhor indicador na razão do rendimento médio real entre negros e não negros:0,88.

O pior indicador foi encontrado em Fortaleza, 0,42. Ou seja, na capital cearense o salário de um negro é menos da metade de um branco.

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