O escândalo da PEC 02/24 –que eleva as emendas individuais em 15% -  está “causando”.

Mas de deputados que aprovam duas eleições de mesa diretora numa tacada só, investigados por desvios de grana de cesta básica e rachadinha pode-se esperar tudo.

Ou nada. Até revolucionar a matemática e a estatística em que 0,23 pontos percentuais se iguala a 0,23% na transferência do bolso da patuléia para suas excelências.

Mas vejam só: o Legislativo teve no ano passado um orçamento inicial de R$ 312,5 milhões. E finalizou com R$ 408,2 milhões.

As receitas totais, no entanto, fecharam em R$ 433 milhões.

Vamos contar apenas com os R$ 408 milhões gastos orçamentários do ano.

Somando os R$ 160 milhões das emendas individuais, tem-se R$ 568 milhões que os deputados administraram.

Para esses R$ 568 milhões, os deputados aprovaram em 2023 o total de 283 projetos (Leis, ECs e MPs). Todos números estão no balanço no TCE.

Significa que cada projeto aprovado pelos deputados no ano passado custou R$ 2 milhões para o contribuinte. Ou: R$ 378 para cada um ser vivente do Estado no ano passado.

E eles aprovaram ontem, no dia em que a PEC 02 foi protocolada, o regime de urgência para a tramitação.

Vai completar dois meses que a LDO (que estabelece o valor das emendas) tramita naquela casa.

E faltam duas semanas para expirar o prazo do Executivo mandar a LOA que depende, por lógica, da aprovação da LDO.

Deixe seu comentário:

Ponto Cartesiano

Os entes estatais (prefeituras e governos) tem até o próximo dia 30 de maio para publicarem o Relatório de Gestão Fiscal do primeiro quadrimestre de 202...

No intervalo do desenrolar da campanha eleitoral antecipada, os dados do Ministério Público estadual (divulgados nesta sexta) relatam que nem só de fogos viv...

O juiz Lauro Maia (5ª Vara Cível de Palmas) é um magistrado considerado equilibrado em suas decisões. Não de hoje, mas de muito....