Engrossa o grupo em defesa dos frigoríficos do Estado. Entidades vão a público protesta contra a suspensão dos benefícios cuja discussão já tem data marcada na próxima semana entre governo e empresários.

Os frigoríficos deviam de ICMS no ano passado (conforme dados da Sefaz/2018) o montante de R$ 52,2 milhões ao governo. Apesar de ser um dos maiores beneficiados com os milhões de reais de renúncia do Proindústria que destinou este ano R$ 77 milhões para benefícios.

O setor só perdia me sonegação (do mínimo que já pagavam) para combustíveis (R$ 107 milhões) e telefônicas (R$ 63 milhões). A lista é pública. Fazia parte da relação de devedores o ICMS de 2018 que totalizam R$ 888 milhões em sonegação. A lista divulgada em 2018 é, na verdade, de 2017, mas indica um parâmetro.

Empresários necessitam de benefícios. Mas tem a contrapartida. No Estado, o TCE apontou em julho último um total de R$ 1,142 bilhões de renúncias fiscais sem a demonstração da contrapartida. E o governo não pode mostrá-la porque os empresários não a cumprem.

Não se vê tais entidades saírem por aí em defesa da população com o preço exorbitante da carne nos supermercados. Mas em favor de benefícios a grandes frigoríficos que produzem carne para exportação. Sem o recolhimento do imposto devido, beneficiados com milionárias isenções e renúncias. Há ainda o fundo para o qual são obrigados a contribuir. Mas este assunto é para depois.

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Ponto Cartesiano

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