O mandato do ex-governador Marcelo Miranda na presidência do MDB expira no próximo dia 29 de maio. Deve assumir o partido o deputado Alexandre Guimarães. Um acordo partidário teria dividido os diretórios entre os dois líderes partidários.
Alexandre, como é sabido, foi eleito pelo Republicanos que é presidido regionalmente pelo governador Wanderlei Barbosa.
Como o mandato é do partido, o consentimento da direção regional republicana à mudança de Alexandre (não concedido pela senadora Dorinha Seabra, do UB, à deputada Vanda Monteiro) emite sinais.
Um deles: o MDB é aliado de Wanderlei. A ponto de queimar um deputado federal do partido e que tem como primeira suplente Cris Freitas que assumiria se o Republicanos não transferisse votos e deputado ao MDB.
Muito embora o Republicanos apresente um perfil conservador (apoiou Jair Bolsonaro nos atos pró-golpe e onde muitos continuam bolsonaristas) e o MDB tenha sua gênese na resistência à ditadura.
No Estado, o MDB (ainda com Marcelo) apóia Janad Valcari (PL) em Palmas, Ronivon Maciel (UB) em Porto.
Em Paraíso o MDB vai dividido: o grupo de Marcelo apóia a candidatura emedebista de Celso Morais e o de Alexandre vai com Osires Damaso (Republicanos). Osires conta também com o ex-governador Moisés Avelino (MDB).
Na cidade de Araguaína a divisão se mantém: Alexandre Guimarães apóia a candidatura de Jorge Frederico (Republicanos) e o MDB pode ter o vice de Wagner Rodrigues (União Brasil). Gurupi tem pior situação: o partido pode ter apenas chapa de vereadores.
O MDB elegeu em 2008 (governo Marcelo Miranda) 38 prefeitos no Estado. Caiu para 23 prefeitos em 2020.Um tombo de 40% em quatro eleições. Apesar de ter governado 16 dos 36 anos de Estado.
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