A prefeita Cínthia Ribeiro concedeu a um cidadão que se diz humorista o que ele queria: oportunidade para gritar "censura" e, assim, chamar a atenção para o punhado de bobagens que ele acredita ser humor. E show.

Ainda que tenha mais que presenciado, vivido, a Capital desde sua pedra fundamental, o pertencimento não me impulsionaria à censura, mesmo que  entenda que muitos tenham se sentido ofendidos e isto até explique a decisão da prefeitura de não ceder um espaço público da cidade para que esta seja atacada.

E aí a questão: a cidade é de quem mora nela ou não, dos que dela gostam ou não. O espaço é público. Talvez o próprio vídeo do "humorista" fizesse propaganda contrária de suas bobagens (até podendo ser criminalizadas alguma piadas) e despejasse suas baboseiras para poltronas vazias.

Pelo menos no que vai no vídeo nas redes, não é humor coisa nenhuma. Pessoas ali citadas poderiam muito bem acionar a Justiça por danos morais. Já tem muita gente de stand-up na mesma situação. Não à toa segue com Danilo Gentile, no The Noite.

Aliás, esse "humorista" é o mesmo que fez uma "piada" com o ex-jogador Daniel, atribuindo à sua morte (castrado) melhor sorte que a dos jogadores da Chapecoense que foram a óbito (77 pessoas morreram no acidente) na queda do avião. Daniel, pela "piada" teria morrido comendo coisa boa.

Um pessoal que não passa disso. Coisa que o próprio público seleciona. Só ganha notoriedade pelo que provocam. E não pelo talento que possa ter.

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Ponto Cartesiano

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