O governo Wanderlei Barbosa entregou as Residências da Ageto nos municípios para um grupo de empresas.

A justificativa era a terceirização dos serviços de manutenção das rodovias (que era feito pela Ageto) e economia de dinheiro.

Pois bem. O Diário Oficial de ontem publica a renovação de um contrato de R$ 171 milhões (AFS Locações) para fornecimento, por 12 meses, de “máquinas pesadas com combustível, tratores e caminhões”.

Isto para atender as Residências Rodoviárias cujos serviços de manutenção das rodovias haviam sido terceirizados (Pregão 029/2023) a oito empresas (Consórcio RTA x MSI, Eixo Norte, ER Mendes, Domus, Rodocon, Lucena, MCDR e Práxis). Valor: R$ 264 milhões.

A situação concede veracidade aos fatos narrados pelos servidores efetivos da Ageto que foram encostados pelo governo: as empresas estariam executando os serviços contratados, mas o custo (equipamentos, maquinário, combustível, mão de obra  e material) seria do poder público.

Como o governo só contabilizou de janeiro a agosto a soma de R$ 310 milhões em obras e instalações, algo não está batendo.

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