O passivo do governo com os servidores públicos passa de R$ 2 bilhões. Só de retroativos, promoções, progressões e data-base elevaria-se a 1,4 bilhão.  A estimativa foi feita ontem a este blog pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Cleiton Pinheiro. Ele salienta, no entanto, que não é só debito do governo Mauro Carlesse. "Na data-base de 2018, por exemplo, o governo atual está cumprindo", destacou, ressaltando que há passivos de data-base dos anos de 2015,2016 e 2017.

Cleiton cita que o governador Mauro Carlesse teria dito a ele, em conversa no Palácio esta semana, que estaria preocupado com a situação dos servidores e que uma de suas metas é, até o final do governo, zerar os passivos.

Teria mostrado-se preocupado Mauro Carlesse, especialmente com a situação do Igeprev. Mas que, conforme Cleiton, o Governador teria elencado prioritariamente os passivos devidos pelo governo aos servidores de verbas e indenizações salariais assim como a resolução dos atrasos dos consignados e Plan-saúde.

O governo deveria, só de prestações descontadas e não repassadas aos bancos, o equivalente a algo próximo de R$ 100 milhões. Do Brasilcard, a inadimplência alcançaria cerca de R$ 20 milhões. "O governo vai lá negocia, começa a pagar e depois deixa novamente de repassar".

Para Cleiton, uma das saídas pode estar nas decisões das comissões temáticas que o Governo quer criar para discutir os passivos com os servidores. Devem ser criadas cinco câmaras, disse o dirigente, para levantar os débitos e propor alternativas para solucioná-los. "Principalmente na questão dos retroativos".

"O Governador me disse que quer deixar o Estado organizado e que por isto tem tomado decisões amargas mas que ele acha que são necessárias", apontou o presidente do Sisepe. Na questão dos passivos, não está descartada nem mesmo a possibilidade de comercialização dos débitos com outras instituições financeiras. "Aí vai depender do servidor aceitar por exemplo o deságio".

 

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Ponto Cartesiano

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