A Prefeitura de Araguaína iniciou esta semana a implantação de um laticínio, que será administrado pela Cooperativa dos Produtores do Vale do Araguaia – Valecoop. O objetivo é comercializar o leite com empresas de laticínios de grandes centros consumidores como Goiás, Minas Gerais e São Paulo. O novo empreendimento funcionará no Distrito Agroindustrial do município (Daiara) e receberá investimentos de R$ 1,06 milhão.O recurso disponibilizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Prefeitura, levou em consideração que a região de Araguaína produz 250 mil litros de leite dia e apenas parte é usada pelas indústrias para produção do leite pasteurizado, iogurte e queijo mussarela. Essa falta de destinação do leite acarreta grandes prejuízos para a pecuária leiteria da região, uma vez que gera um excedente de 70 a 100 mil litros de leite por dia, despencando o preço do produto de R$ 0,55 para R$ 0,27 o litro.Araguaína é a maior bacia leiteira do Estado e responden por 38% de todo o leite produzido no Tocantins. No entanto, a produção local enfrenta problemas quanto à comercialização. Atualmente duas empresas dominam o mercado de leite na região de Araguaína e são elas que monopolizam o preço do litro na região, causando grandes prejuízos para os pequenos produtores que são muito frágeis nessa competição.Diante do conhecimento do mercado, de estudos entre os cooperados e de pesquisas realizadas pela Universidade Federal do Tocantins, a Prefeitura de Araguaína acredita que o projeto da Unidade Industrial de Armazenamento de Leite do Laticínio pode colaborar para a melhoria da realidade de centenas de pequenos produtores de leite.“O laticínio Vallecoop abre uma nova perspectiva na comercialização de produtos do agronegócio em Araguaína e região, ampliando o associativismo no setor e contribuindo para a melhoria do faturamento e da renda de vários pequenos produtores. Tudo isso melhora a vida no campo e a amplia a oferta de empregos na região”, afirmou o prefeito Ronaldo Dimas.O recurso será utilizado para, além da construção do prédio, aquisição de dois tanques de 30.000 litros e um de 20.000 litros para armazenamento do leite, assim como também a caldeira e o pasteurizador para atender a demanda local.

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