Ainda não é oficial, mas setores da imprensa nacional dão como certa a inviabilização da incorporação do Podemos com o PSDB.
E a explicação da presidente nacional do partido (Podemos), deputada Renata Abreu, é um primor: teria descoberto que a incorporação é diferente de fusão. E que o Podemos sairia perdendo.
Ora, ora! Renata é filha de deputado federal constituinte, está no seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados e só agora entendeu a diferença entre fusão e incorporação partidária.
Discute, ela própria, há mais de três meses a “incorporação” com a direção nacional do PSDB, acerta até a forma como se dará o negócio e, após a convenção dos tucanos, conclui que estava sendo levada “no bico”!!!
O meia volta, óbvio, pode se dar pelas implicações regionais. No Tocantins, por exemplo, a prevalecer a incorporação,o novo partido poderia ser comandado por Cínthia Ribeiro.
O prefeito da Capital, Eduardo Siqueira ou o deputado federal Tiago Dimas(maiores lideranças do Podemos no Estado) teriam que conquistar no voto o comando, já que na Capital e no Estado o PSDB (hoje comandado por Cínthia) é diretório. Tem que ser convenção e alí a ex-prefeita poderia levar novamente.
De duas uma: ou a madame Renata é que mandava um lero com os tucanos, levando-os no bico, sangrando-lhes mais ainda a musculatura, ou não conversava com os membros do seu partido.
Fato consumado e diante das aguardadas resistências, tirou de banda: me inclua fora dessa.
Não consumada a incorporação ou fusão, de qualquer forma, ambos terão que ir atrás do prejuízo para fugir da cláusula de barreira e não ser excluído do fundo eleitoral e do fundo partidário.