Enquanto os deputados da base governista revezavam-se na Assembléia para cobrar da prefeita Cínthia Ribeiro a construção de um hospital municipal na Capital, o governador Mauro Carlesse agiu de forma mais pragmática: determinou a instalação de 16 novas UTIs no Hospital Geral de Palmas  e 20 novos leitos clínicos no hospital geral de Gurupi (com promessa de transformá-los em UTIs).

A decisão de Carlesse dá alívio a contaminados e à população de modo geral. É necessário, entretanto, que a Secretaria de Saúde os adquira com a maior rapidez possível diante da instalação do colapso na rede hospitalar. Instrumentos ela os tem: o decreto de calamidade estadual e o federal que a libera de licitações.

A providência do governo dá mostra de que a Secretaria tem tido como método a forma reativa, dado que a possibilidade do agora confirmado poderia ter sido prevista lá atrás em função da aceleração de contaminação e óbitos, combinados com a margem estreita de isolamento social.

Diferente da reação do Governador, a Prefeitura nas últimas horas tem apenas administrado conflitos com empresários e a população por causa das medidas restritivas. Ou mesmo processando as críticas dos parlamentares. E poderia, ela também, tem contratado mais leitos UTIs e clínicos na cidade ou fora dela para atendimento dos pacientes metropolitandos e da região periférica da Capital dentro da sua zona de influência.

 

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