Essa questão do assassinato de um mecânico no Aureny III é sintomática. E era perfeitamente previsível.

A PC informa que o crime teria sido premeditado e forjado circunstâncias e provas.

E que seria uma espécie de ritual de batismo de novos policiais formados na Rotam em maio deste ano.

Na formatura os policiais – conforme a polícia – cantavam isto (como vai no G1).

[...] Vieram para o Tocantins!/ Daqui saíram no caixão!/ E que fiquem de exemplo!/ E que fiquem de lição!/ O solo tocantinense!/ É remoso para ladrão [...]"

"[...] O giro trincou também/ O GOC mandou pro espaço/ O BOPE mandou pro além/ A Rural frustrou o plano/ De fuga dos marginais/ Junto com a FT/ Mandou dois pro satanás/ O CODE matou mais um/ O outro foi do GRAER/ Teve um que lá virou/ Comida de jacaré [...]"

E me lembro: há três anos enfrentei pressões de policiais militares porque apontava justamente as consequências da forma de treinamento dos novos policiais.

A PM fora buscar instrutores de fora do Estado para ensinar gritos de guerra como este.

 Num deles, filmado e que publiquei, praticavam o treinamento absurdo até no cumprimento ao então Comandante, que eles consideravam como “Caveira”.

Os policiais saiam dos cursos para a guerra. E não para prestar segurança.

Quando dava errado, era só plantar provas.

Esta aí o resultado. E podem vir mais porque muitos policiais foram treinados nessa linha absurda.

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