O governo divulgou ontem o crescimento do agronegócio no Estado: 25,6% em 2023.  Foi o segundo maior índice no país.

O dado é relevante. Mas vem com atraso, dado que o número é da Resenha do BB de fevereiro de 2024.Um atraso de seis meses.

Na mesma resenha se projeta para a economia do Estado um crescimento de 4,5% em 2024. Também a segunda posição dentre os Estados.

O próprio crescimento do agro tem lá suas controvérsias porque não é seguido por avanço da indústria. E o agro além de exportar grãos, manda empregos para fora do Estado e do país.

De janeiro a agosto, entretanto, as exportações do Estado registraram uma queda de 22,1% comparadas as exportações de janeiro a agosto de 2023.

Dados divulgados no último dia 5 de setembro de 2024 pelo Ministério da Indústria, Comércio e Exportações. E as exportações representam quase 30% do PIB estadual. E o agro, 96% das exportações.

De outro modo, a queda no agro vai impactar no PIB regional este ano. Daí que a lembrança do crescimento do agro em 2023, na metade de 2024, concorre para ressaltar o tombo da economia projetado para este ano.

E não o contrário.

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Ponto Cartesiano

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