Quando o país pensava sem o watShap ou influenciadores do Instagram, um gringo bilionário norte-americano que não se submetesse às leis brasileiras e debochasse de ministros da Suprema Corte do país seria tomado pelo que é, não cumprisse decisões judiciais: criminoso capitalista.
O gringo Daniel Ludwig viu muito bem o que é isto no governo da ditadura. Mesmo com o aval da Junta Militar no Palácio do Planalto enfrentou movimentos populares e estudantis por todo o país no seu Projeto Jari. Quando, em 67, abiscoitou no Pará uma área do tamanho de Sergipe para agropecuária e mineração.
Hoje, invadido pela imbecilidade impregnada em parcela da população nos últimos anos, o país se divide entre a ignorância e a ciência, o estado de direito e a anarquia. E a expressão de que seria um debate entre esquerda e direita.
Se buscasse a democracia (que é também respeito às leis dos países), Elon Musk respeitaria o marco civil da internet. Mas nem o Código Civil o empresário parece reconhecer.
Redes sociais sem regramento é terra sem lei. O direito de um termina quando começa o do outro. É uma regra que todos os portais e veículos (como este blog), criadores e disseminadores de conteúdo devem cumprir. E ter endereço e responsável para reparações dos equívocos.
É de se perguntar por que Elon Musk não descumpre as leis da China, dos Estados Unidos ou das grandes potências europeias. O Brasil (como se divulga) ocupa a 8ª posição no mundo na relação de mais seguidores no X.
Mas o bilionário não quer grana. Ele quer é subverter a ordem do Estado brasileiro. Ter uma colônia de 213 milhões de moradores e um PIB de R$ 10,9 trilhões (2023).
Fazer do país um ativo. E seu brinquedinho de fazer geo-política internacional.
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