Os números da administração pública no Brasil sugerem que ideologias individuais ou partidárias podem não provocar automaticamente ativos ou passivos nos governos. Ou sinônimo de eficiência ou deficiência.

O governo Lula (divulgado pelo BC ontem) espera fechar 2023 com um déficit primário nas contas públicas de R$ 146 bilhões.

Isto mesmo!! Um rombo de R$ 146 milhões equivalente a 1,4% do PIB do país. A dívida pública da União hoje (dado desta semana também do BC) é de R$ 7,6 trilhões. Ou: 73,6% do PIB brasileiro.

Como é notório (o governo só tem sete meses) parte desta dívida vem do governo de Jair Bolsonaro nos últimos quatro anos.

Como era o governo federal até o ano passado, o governo do Tocantins é administrado há cinco anos por bolsonaristas.

O atual governador (no cargo há menos de dois anos), Wanderlei Barbosa foi reeleito pelo Republicanos, mas Mauro Carlesse, o ex, foi eleito pelo PHS e depois mudou-se para o PSL, que elegeu Jair Bolsonaro.

E o que dizem os números de Wanderlei: ao contrário do governo federal, o governo do Estado prevê um superávit de R$ 127 milhões em 2023 (0,22% do PIB estimado de R$ 56 bilhões). E o governo fechou o primeiro semestre com uma dívida consolidada de R$ 3,7 bilhões. Algo em torno de apenas 6% do PIB.

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