Leio que o governo chamou a Litucera para recolher o lixo hospitalar do Hospital Regional desovado num galpão do Distrito Industrial de Araguaína. Poderia, claro, tê-lo determinado à empresa contratada para os serviços.
Não fora os métodos heterodoxos do ex-secretário de Saúde, Marcus Musafir (com a condescendência e até negligência do ex-governador Marcelo Miranda) a população do Estado (que depende do sistema de saúde pública) não estaria passando por esse tipo de situação que é recorrente desde 2016.
Lá, convenientemente, Musafir deixou de pagar a Litucera (dívida que já chegava a R$ 80 milhões e até hoje não quitada), asfixiando-a e a seus fornecedores a ponto de não poderem mais continuar os serviços e romperem o contrato. Abrindo brecha para Musafir contratar outras empresas por valores maiores e sem licitação.
Como é notório, a Litucera tem maior expertise nos serviços que a empresa contratada por Musafir, com prêmios nacionais de qualidade, acessíveis a um simples clic no google.
Não precisaria maior demonstração disso que a própria decisão do atual governo de recorrer a seus serviços para recolher a "merda" deixada num galpão, potencializando riscos de transmissão de doenças por virus e bactérias no lixo hospitalar.
Resta saber se também esse trabalho extra o governo colocará dificuldade para pagar.