O governo nomeou no DO de quarta oito delegados concursados da Polícia Civil. O Administração fez o correto: o Estado precisa dos delegados (e dos escrivães também nomeados) e estava pagando indenização a outros delegados por atividade fora de sua jurisdição: R$ 4 mil mês.

Só que, além dos delegados e escrivães, o Diário Oficial tem registrado nessa semana a nomeação de outras 300 pessoas. Seja contratos novos, designação de função gratificada ou comissionada e até mesmo na forma de apostilamento.

O fluxo segue a inércia das últimas  semanas, explicitando um a contradição entre o que o governo diz pretender (cortar gastos) e o que faz na prática. Sem prejuízo, evidentemente, da prerrogativa governamental de contratar conforme sua necessidade.

Mas há quatro meses o governo demitiu com um discurso o que evidenciava ter a Administração feito um estudo sobre demandas e necessidades. Se contrata é porque teria demitido errado, com desdobramentos, lógico, no desempenho da meta fiscal. Ou seja: faltou planejamento lá atrás da mesma forma que falta agora.

Deixe seu comentário:

Ponto Cartesiano

A pregoeira da Superintendência de Compras e Licitação da Secretaria da Fazenda publicou ontem a empresa ganhadora da Ata de Registros de Preços 083...

O Legislativo com um problema de orçamento e financeiro. Publicou no Diário da Assembléia ontem o resultado de licitação de agên...

A intenção do governo é boa: publicou (novamente com correções) ontem a Medida Provisória 09, de 17 de abril de 2024. Pela l&o...