Se não tivesse um trabalho reconhecido no Brasil, nos EUA, Europa e Ásia, a senadora Kátia Abreu seria, certamente, fulminada mais por preconceito de gênero e suas posições ideológicas que pelo êxito dos projetos que tem implantado no Estado e no país de resultados inquestionáveis. Na absoluta impossibilidade de ser eliminada com denúncias de malversação na aplicação de recursos públicos ou outras derivações. 

Primeiro enfrentou a mentiraiada dos  ongueiros, derrubou a imagem conservadora que se tinha dos agropecuaristas, de forma  que hoje só os denominam como ruralistas (já imaginou o restante chamado de urbanistas) os adeptos do sectarismo reacionário.  Desconstruiu, com números oficiais, o discurso falacioso dos ambientalistas. E aí fez ganhar dimensão a busca da produtividade no setor que induziu o êxito ao agronegócio e ao país (16 milhões de empregos e perto de 30% do PIB) utilizando apenas 27,7% das propriedades.  Sendo que da produção, 56,4% são para consumo interno e apenas 43,6% são exportados. Fato incontestável.

Com 61% das terras nativas, estão igual ao Descobrimento (dados do IBGE), o país é hoje o maior produtor e exportador mundial de açúcar, café e suco de laranja.  É o segundo maior produtor e maior exportador de soja do planeta, segundo  maior exportador e produtor de carne bovina da terra. É ainda o terceiro maior produtor e primeiro exportador de carne de frango, 4º produtor e 2º maior exportador do de milho, 4º maior produtor e 3º exportador de carne suína e 4º maior produtor e maior exportador de celulose do mundo (dados do Ministério da Agricultura). 

A Senadora do Tocantins, não resta dúvida, mudou o rosto da agropecuária no Brasil, não por acaso é notícia nas principais publicações jornalísticas do planeta pelo novo referencial que impôs à agricultura e pecuária brasileira. Ainda que por aqui, especialmente no Estado, algumas franjas do  jornalismo só a observem sob o ponto de vista de outros interesses, no mais das vezes signatários de correntes políticas e ideológicas que lhe fazem  oposição político-partidária. Se apequenam diante de fatos e números incontestáveis. 

Induz-se, portanto, que sua escolha para o Ministério da Agricultura tenha cunho mais técnico que político-ideológico, como se deduz do anúncio do seu nome junto com os principais ministros da área econômica (Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento, Industria e Comécio, Banco Central, BB, BNDES e Caixa Econômica). E na atual conjuntura – como seus próprios adversários políticos no Congresso convergem – não haveria melhor indicação para o setor. 

Politicamente, houve reação dos movimentos sociais por questões óbvias centradas no plano ideológico. Mesmo que a Agricultura não seja a responsável pelo meio ambiente e por desapropriações, objeto de ministérios específicos. O que,  na prática, assentado o raciocínio, por si só foi arrastada pela razão.

Claro que os partidos certamente, de uma forma ou de outra, tentam capitalizar a indicação. Fazem das resistências ideológicas, moeda de troca. Há grupos que saem ganhando força, justamente na mudança da condução da Câmara e do Senado. Outros a perdem, pelo que o Ministério da Agricultura representaria em suas mãos.  E os movimentos sociais podem sentir-se credores do Palácio do Planalto, que banca a indicação da Senadora. Antes considerada da cota pessoal da Presidente, agora também tida como cota do agronegócio (bancada ruralista) mesmo que tenha enfrentado lideranças do setor que apostavam, em sua maioria, na eleição de Aécio Neves.

Isto tudo certamente não aconteceria se a senadora Kátia Abreu não tivesse demonstrado competência na condução do agronegócio brasileiro, no Senado ou nas urnas, onde foi reeleita este ano. Ou mesmo se não dispusesse de requisitos essenciais, morais e éticos para assumir um ministério da República. De outra forma, Kátia, que já foi a primeira mulher a presidir um Sindicato Rural no país, primeira mulher a presidir uma Federação da Agricultura e Pecuária do país, primeira mulher a presidir a Bancada Ruralista no Congresso Nacional, primeira mulher a presidir a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil,  primeira mulher a se eleger Senadora no Tocantins, agora será a primeira política do Tocantins e a primeira mulher a assumir um Ministério da Agricultura da República na história do Brasil.

Os seus adversários vão ter que engolir!!!

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