Curiosa a posição da OAB nos últimos dias. Eximiu-se de posicionar-se acerca da PEC dos Procuradores e saiu-se em defesa das prerrogativas de uma advogada no exercício de cargo público.

No segundo caso, não teve dúvidas: uma secretária municipal pode ser também secretária da OAB. Ou: a secretária pode ser nomeada só que não poderia assumir a função. E ela não teria assumido. Um drible da vaca.  Evidente que a lógica indicaria sua renúncia a um deles.

No primeiro, não teria juízo de valor sobre a Procuradoria Geral do Estado (procuradores concursados) ser dirigida por um comissionado qualquer. Uma posição dúbia que favorece, na omissão, a proposta colocada.

A PEC dos Procuradores é uma proposta do deputado Ricardo Ayres que tem com o presidente da OAB, o advogado Gedeon Pitaluga, afinidades mais que profissionais. No que lhes atrairia mais prudência que providencias nas manifestações de interesse público por força das funções que ocupam.

E aí é impossível não lembrar:  por aberturas tais, bacharéis em direito, que não poderiam sequer advogar, durante largo período foram contratados como procuradores da prefeitura metropolitana.

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Ponto Cartesiano

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