Citei no último post a falta de assessoria do presidente da Câmara, Marilon Barbosa, não sem motivos. O parlamentar preferiu refutar a exposição  por parte do blog de conversações entre os vereadores (reveladas ao blog por parlamentares discordantes) fazendo uso o argumento ad hominem ao invés de ad rem. Ou seja, preferiu atacar o meio e não refutar a mensagem no que termina não combatendo a verdade colocada.

O presidente poderia simplesmente refutar: se Marilon Barbosa assumir a prefeitura no lugar de Cíntia, o vice-governador Wanderley Barbosa fica inelegível. É a lei eleitoral. Não o fazendo,  deduz-se que não estivessem analisando sob este ponto de vista. Mesmo que as supostas ações pudessem ser apenas uma guerra de movimentos e de posição apenas para desgastar a prefeita em favor da pretensão do vice governador que pudessem dar sentido a uma tese. Mesmo assim seria ilegitimado  o uso da pauta do Legislativo para tal.

Ainda que uma negação à possibilidade não significasse em absoluto a negação das conversas ou o seu vazamento pelos próprios vereadores.

Ou seja, o vereador ao invés de negar, juridicamente (que implicaria nos desdobramentos políticos) a possibilidade ou de refutar o teor do vazamento (já que o vazamento em si racionalmente não poderia fazê-lo porque dele não tivesse sido apontado como origem), optou por negá-lo atribuindo tudo à uma espécie de "maldade" plantada pelo blog.

Vamos botar a parte cinzenta para funcionar, moçada!!!

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