O Projeto Quelônios da Amazônia desenvolvido no Tocantins ganhou um reforço de peso esta semana. A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) assinou um Termo de Cooperação junto ao Ibama, Naturatins e Secretaria Executiva da Governadoria para atuar no projeto com ações de extensão universitária e pesquisa científica.
Com a universidade envolvida, o Projeto ampliará seus resultados, tendo ações extensionistas de conscientização junto às comunidades ribeirinhas e de estudos técnicos e pesquisa científica em todo o processo.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, pontuou o envolvimento de alunos e docentes da instituição, além de equipes de Pesquisa e Extensão com a expectativa de aprofundar alguns resultados já apresentados pelo Projeto, além de um ambiente de pesquisa para próximos projetos que a Unitins planeja propor junto a instituições que apoiam a pesquisa científica.
Ângelo Terrari Junior, do Ibama, que representou o coordenador do Projeto Quelônios da Amazônia na reunião de assinatura do Termo de Cooperação, destacou que a parceria com a Unitins vem como uma soma de forças e equipes para ampliar os trabalhos e, consequentemente, os resultados alcançados com o Projeto.
Luciano Félix Czapski, da Secretaria Executiva da Governadoria, disse que as parcerias "são muito importantes porque nós consideramos agora uma segunda etapa do Projeto; a primeira foi o conhecimento da reprodução, que com os anos nós já adquirimos. Agora está faltando pesquisa e extensão para proteger realmente os quelônios".
Segundo o gerente de unidades de conservação do Naturatins, Carlos Carreira, "o Projeto Quelônios vem a cada ano galgando mais um passo no sentido da conservação da espécie. Então, quando unimos órgãos ambientais e universidade, a gente amplia as possibilidades de respostas a algumas questões".
Rafael Roques Felipe, vice-presidente do Naturatins, pontuou que o órgão com suas parcerias tem buscado realizar um serviço voltado para dados técnicos e com resultados concretos, e que no caso do Projeto Quelônios com a parceria da Unitins terá resultados que vão muito além da soltura das tartarugas.
"É importante ressaltar essa ação conjunta, integrada, uma convergência que é do que nosso estado precisa: instituições fortes como o Ibama, Naturatins e a Governadoria e agora a Unitins trabalhando de forma compartilhada e com objetivos comuns. Aqui não tem dono de projeto, mas sim pessoas que se juntaram em busca de um resultado", destacou o reitor Augusto Rezende.
Ele lembrou, ainda, que a participação da Unitins no Projeto é fruto de um edital do Banco da Amazônia (Basa) realizado em 2018 no valor de R$ 100 mil, em que a Universidade Estadual foi a única instituição do Tocantins contemplada.
Participaram da reunião, também, a pró-reitora de Extensão, Kyldes Vicente, e a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Ana Flávia Gouveia de Faria.