Fornecedores e prestadores de serviço do governo chiando e não se pode deixar de dar-lhes razão. Enquanto o Palácio faz graça a servidores públicos, antecipando salários, os proprietários de empresas (ou donos de imóveis que os alugam para o Estado) que trabalham para a administração ficam a ver navios. Ou dependentes de gestões para recebimento de pagamentos atrasados.

Contabilizando-se apenas as despesas correntes (sem salários) e aquelas com investimentos (obras), a diferença entre o que o governo deve e pagou de janeiro a novembro é de R$ 62 milhões. Liquidou R$ 1,794 bilhões e pagou apenas R$ 1,728 bilhões. Ainda que já tenha empenhado nas duas contas R$ 2,111 bilhões. Ou: R$ 383  milhões entre o que empenhou e pagou.

Os entraves de pagamento, entretanto, não se encontram nas secretarias. Elas empenham, liquidam, deixam tudo prontinho para a ordem bancária. Só que elas só podem mandar o pagamento para a conta do fornecedor mediante autorização de um grupo criado pelo governo. E aí é que mora o perigo. E o futuro do governo Mauro Carlesse.

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