Situações diferentes, condutas distintas. Carlos Amastha, Marcelo Miranda. Eduardo Gomes e Kátia Abreu se movimentam. Tem em comum a pretensão de 2022 no contraponto ao candidato de Mauro Carlesse.

Amastha e Marcelo botam a cabeça do lado de fora mas levam desvantagem. Tanto pela falta de mandato quanto pelo histórico. A ansiedade traz pau na moleira de forma antecipada.

Tanto Amastha quanto Marcelo, não sendo condenados em segunda instância, estarão aptos daqui a quatro anos.

Suas situações, entretanto, requereriam prudência. Marcelo foi cassado pela segunda vez há menos de ano. Amastha é acossado por dívidas de campanha, Previpalmas e que tais.

Amastha vir a público detonar a administração de Cínthia Ribeiro (e depois apressar que não fosse assim) sugere que a prefeita o tenha superado. Cínthia tem feito um trabalho relevante na cidade e não tem as "arengas" políticas do ex.

Está praticamente retirando do ex-senador Ataídes Oliveira o PSDB e afina-se, a cada dia, com o senador Eduardo Gomes, a maior liderança do MDB no Estado. Já é Amastha, isolado, que dependeria de sua musculatura política.

Cínthia pode apoiar Eduardo na sucessão estadual de 2022. E Eduardo ficar com ela em 2020. Eduardo como que elimina a opção Marcelo. Daí as movimentações dos tais autênticos e ortodoxos do MDB.

Eduardo, como vice-líder do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Senado, tem um instrumento significativo, tanto político como administrativo, para viabilizar recursos. Deve, inclusive, indicar dirigente de órgãos federais. Não só no Estado, mas em nível nacional.

Já a senadora Kátia Abreu ocupa-se em viabilizar recursos. Kátia sempre foi operária das administrações, independente de partido ou do governador da vez. Disputou com Carlesse e  se lê, agora, que tenta desbloquear recursos do HGP no Banco do Brasil.

Adversária de Marcelo Miranda, carreou para o Estado um quarto de bilhão de reais no Ministério da Agricultura para investimentos no setor no Estado. Conseguiu algo próximo de cem milhões para o governo fazer o Hospital Regional de Gurupi quando era oposição a Siqueira.

Ou seja, há dois interessados em disputar o governo com maior probabilidade de chegarem inteiro (e na frente) daqui a quatro anos e não tem ainda uma agenda eleitoral, que outros dois que, nas atuais circunstâncias e sem os mesmos instrumentos, antecipam suas agendas político-partidárias-eleitorais.

 

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