Diz bem das arbitrariedades cometidas pela Operação Lava-Jato o estupefaciente comportamento da Polícia, Federal, Ministério Público Federal, Justiça Federal e Supremo na análise de autorização para que o ex-presidente Lula participasse do velório do irmão.

Superou até mesmo o arbítrio da ditadura militar que concedeu a Lula o direito de sair da cadeia para ir ao velório da mãe em 1.980, no governo de João Batista Figueiredo e do General Nini (Newton Cruz), levado pelo delegado da Polícia Federal, Romeu Tuma.

Um direito constitucional do preso e que a turma da Lava-Jato procrastinou com decisões interlocutórias meramente burocráticas até a hora do corpo à sepultura.

E o que dizer da sugestão de se levar o corpo de Vavá para uma área militar para ser velado por Lula. Só faltou solicitar um Uber para o cadáver. O morto atrás das carpideiras.

Questão de segurança? Ora, o Estado (a própria PF e a JF) não são remuneradas para garantir isto? Evidente que ideologias estão falando mais alto que os dispositivos legais, tanto constitucionais, quanto processuais e penais para o grupo de juízes, delegados e procuradores da República.

Vergonhoso para o país. Para a PF, MPF, JF e STF. Diminui mais ainda as instituições e o respeito que a população deveria dedicar-lhes por representarem o poder de Estado em defesa da cidadania. E não de grupos ideológicos.

 

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