O presidente da França, Emmanuel Macron, reiterou hoje (1º) sua defesa à execução de medidas para minimizar os impactos do aquecimento global, previstas no Acordo de Paris, mas evitou atritos diretos com o presidente eleito, Jair Bolsonaro.

A afirmação ocorre depois de Macron condicionar as negociações de um acordo comercial entre União Europeia e Mercosul ao cumprimento do Acordo de Paris. "Não me compete me pronunciar aqui sobre as intenções de Bolsonaro. Sobre as intenções dele, compete ao presidente Bolsonaro, quando quiser esclarecer as coisas. O que eu disse de minha parte é que a França não apoiará acordo com quem não respeita o Acordo de Paris", disse Macron, em Buenos Aires, no último dia da Cúpula do G20.

Ontem (30) Bolsonaro reagiu à posição de Macron, afirmando que não pretende assumir compromissos ambientais que impactem o agronegócio brasileiro.

Macron ressaltou hoje que seu ponto de vista se sustenta nos anseios da sociedade. "Por um motivo totalmente evidente: nós não podemos pedir a nossos cidadãos, nossa indústria, nossa agricultura e atores econômicos, que façam esforços indispensáveis neste momento de transição e ao mesmo tempo fazer acordos com países que violam estas mesmas obrigações."

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