O governo quer reduzir 15% dos gastos, especialmente com folha de pagamento. Medida providencial já que gasta 49,50% das receitas com pessoal na ordem de 54 mil e 370 servidores. Dos quais, 16 mil e 370 contratados sem concurso público,os tais temporários e comissionados. Veja que no primeiro mês de governo,em 2011,  a administração demitiu cerca de 16 mil servidores o que, pela lógica aritmética, conclui-se que contratou outro tanto.

Pergunta básica: se o governo tivesse  mantido a decisão inicial de enxugamento (não recontratando os 16 mil,imposição,inclusive, do STF), a administração estaria pendurada nos 49,50% da Lei de Responsabilidade Fiscal, ainda que cumprisse as obrigações trabalhistas criadas, de forma irresponsável, sem orçamento financeiro no governo anterior?

Dados do próprio governo demonstram que até julho (despesas empenhadas) o orçamento do Estado já estaria comprometido com pessoal na ordem de R$ 2 bilhões e 118 milhões. Projetando para mais cinco meses, estima-se (a partir de uma média mensal) – numa continha básica de três - que em dezembro a conta feche em R$ 3 bilhões e 630 milhões. Isto aí é 17% superior ao gasto com folha de pagamento no ano passado: R$ 3 bilhões e 19 milhões.

Se projetarmos para o gasto em 2010 (R$ 2 bilhões e 172 milhões) teremos que nos três anos do atual governo a folha de pagamento teria aumentado em R$ 1 bilhão e 458 milhões. Só do ano passado para este ano seria um acréscimo de R$ 611 milhões.

Se em 2009, por exemplo, o governo gastava R$ 1,5 bilhão com folha de pagamento, a uma proporção de R$ 1.161,60 o custo por habitante,  hoje este custo estaria em torno de R$ 2.561,71/habitante. Um crescimento de  120% no custo per capita, ainda que a população tenha crescido perto de 9% no período (de 1,2 milhão para os estimados 1,417 milhão deste ano/IBGE) e arrecadação/receitas, apenas 53% (de R$ 4,4 bilhões/2009 para os R$ 6,6 bilhões de 2012).

Como é dado que servidor não produz riquezas/receitas, onde vai parar essa soma  (política) negativa? Se elevou 120% em quatro anos, como 15% seriam suficientes, a curto e longo prazos, para solucionar a questão?

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