Como era perfeitamente previsível, começam a emergir os problemas da filiação do governador Mauro Carlesse ao Democratas. A presidente regional do partido, deputada federal Dorinha Seabra, defendendo aliança com a prefeita Cínthia Ribeiro e o deputado federal Carlos Gaguim com posicionamento contrário.

Carlos Gaguim foi o engenheiro da movimentação política para colocar Mauro Carlesse já de cara na presidência regional da legenda. No que levaria o partido a apoiar Wanderlei Barbosa, o candidato do Palácio à prefeitura de Palmas. Ou seja, entregava de bandeija o partido ao Palácio. Não deu certo.

Como é notório, as movimentações de Carlos Gaguim não são de quem desejaria sob o comando de Dorinha a presidência do  Democratas. Cargo, aliás, para o qual foi eleita e está na legenda há mais de duas décadas. Uma diferença e tanto comparado aos quatro partidos que Carlos Gaguim teve só nos últimos quatro anos (já passou por seis legendas na sua carreira).

A tática levaria o Democratas a abrir mão de apoios relevantes numa chapa tanto em 2020 como em 2022 porque estaria atrelado ao Palácio que, se tem o governo nas mãos, enfrenta também problemas jurídicos, administrativos e políticos e que seriam divididos com o partido. Sem ter qualquer participação na administração. Sem falar na disputa por vagas nas chapas que seriam manejadas pelo grupo do governo.

Dorinha temais liga com Eduardo Gomes, Kátia Abreu, Dulce Miranda, Cínthia Ribeiro que com Mauro Carlesse e Carlos Gaguim. O Governador terá que exercer muita mediação e negociação caso pretenda influenciar no partido. Isto porque a lógica indica não ser Carlos Gaguim o líder da legenda.

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