Enquanto o governo federal (Banco Central e Ministério da Economia) discutem medidas para reverter a tendência de queda do PIB (e da movimentação econômica no país) – caiu de 2,48% para 2,0% ontem –  o governo do Estado se queda inerte. Deve entender que as medidas do Palácio do Planalto substituiriam, no que concerne a resultados compensatórios, decisões políticas, administrativas e econômicas regionais.

Executivo e Legislativo estaduais prometem aprovar a Lei Orçamentária na quinta. Uma lei que já entra em vigor ultrapassada pela sazonalidade da economia. Evidente que se o PIB  cai, reduz-se as receitas por consequência, diretamente originárias da movimentação econômica. E o Tocantins não faz parte de um outro país, de uma economia diversa, alienígena.

Em conversa com este blog nesta terça, o presidente da Federação das Indústrias, Roberto Pires, foi taxativo: os indicadores macro e microeconômicos e a série histórica do crescimento do PIB sugerem que a previsão do boletim Focus do Banco Central, "provoque uma queda também no PIB Industrial no Tocantins, porém, em menor intensidade." Mas haverá uma queda até por gravidade.

A indústria (de transformação e construção civil) é responsável por algo em torno de 10% do PIB estadual (2018). Ou seja R$ 3,2 bilhões dos R$ 32 bilhões do PIB. Isto sem contar com a indústria que vem atrelada ao agronegócio (14% do PIB). Somando isto aí aos 26% do setor de prestação de serviços e os 18% do comércio, tem-se mapa e território onde podem se operar as perdas.

"A análise da série histórica do crescimento do PIB no Brasil quando comparada ao PIB Industrial do Tocantins sugere que há uma correlação de comportamento. A comparação entre os índices de evolução mostra que o PIB do Brasil tem crescimento médio inferior ao do PIB industrial do Tocantins na última década"’, avaliou, por telefone, de Londres (Inglaterra) onde se encontrava esta manhã o presidente da Fieto.

E prosseguiu seu raciocínio concluindo: " Enquanto o PIB do país cresceu 2,2% neste período, o PIB industrial do Tocantins apresentou um crescimento de 5,2%". Mas alerta o dirigente:"Isso sugere que uma queda do PIB brasileiro, conforme previsão do boletim Focus do Banco Central, provoque uma queda também no PIB Industrial no Tocantins, porém, em menor intensidade".

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