Sobram doze dias do governo Marcelo e falta mesma medida para um governo inteirinho de Mauro Carlesse. Por este diafragma respira a população, oferecendo uma linha de crédito especial (mas com limite pré-fixado) ao governador do mandato tampão, dando validade ao princípio físico de que, no espaço absoluto, repouso e movimento em linha reta fossem a mesma coisa.

Uma relação confusa. Mas que tem sentido prático: a população por enxergar que nos últimos oito meses Mauro Carlesse fora escrutinado por quatro vezes (duas eleições com dois turnos) estaria a conceder-lhe tempo. Prazo que setores do funcionalismo e de outras instituições estariam negando-lhe.

E agora, de volta à normalidade eleitoral e institucional, o governador eleito em outubro pudesse, diplomado para mais quatro anos, finalmente, dar a essa população o que ela tem de direito. Até aqui, Carlesse tem conseguido, em larga medida, que esse seu repouso fosse considerado um movimento para frente.

O problema é sair desse repouso. A situação das finanças públicas do Estado não se resolve num estalar de dedos. Desajuste dos gastos públicos elaborado por governos em décadas, não tem qualquer possibilidade de ser ajustado em um ou dois anos.  Não há milagres nem falácias na matemática. É uma situação que cadeias de transmissão tem dificuldade para estabelecer conexão com a população que quer resultado imediato.

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Ponto Cartesiano

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