Enquanto o governo do Estado permanece indefinido sobre a política que quer aplicar na agricultura no novo governo (o Estado está há 30 dia sem Secretário da Agricultura), produtores de soja abriam debate ontem na Capital –sem a representação parlamentar e corporativa estadual do setor - acerca da redução da área plantada, uma possibilidade concreta na safra 2019/2020.

A preocupação de razões incontestáveis: o governo federal anuncia a redução dos subsídios na agricultura o que provocará a elevação da taxa de juros nos financiamentos de custeio da plantação de 7,5%/ano para taxas que podem variar entre 9% e 12% no Banco do Brasil e demais instituições oficiais de crédito.

O aumento da taxa de juros e eliminação dos subsídios forçará o produtor a reduzir o plantio da soja. Para este ano, as perdas no Estado (redução da produção) podem elevar-se a 300 mil toneladas, passando de uma estimativa inicial de 3 milhões de toneladas para a estimativa atual de 2,7 milhões de toneladas.

Com os desdobramentos subsequentes no comércio de máquinas e equipamentos, defensivos, sementes, adubos e nos empregos no setor.

No país, as perdas, conforme a Aprosoja Brasil, podem alcançar 15 milhões de toneladas, com a decisão do governo federal de acabar com os subsídios.

A soja é o principal produto de exportação do Tocantins. De US$ 1,2 bilhão exportados em 2018, 83% foram da soja, mesmo triturada. Outros 3,3% de resíduos e farelo da extração de óleo de soja. Ou seja: 86% das exportações em origem diretamente na produção de soja.

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