Até aqui, oficialmente, o rombo dos superfaturamentos da Petrobras, que abala a República, é, pelo Tribunal de Contas da União, estimado em R$ 3 bilhões (já incluído o valor de Pasadena).  Analistas financeiros (na CBN) acreditam em R$ 60 bilhões. Ontem, o banco americano Morgan Stanley saiu-se com R$ 21 bilhões. A perspectiva mais otimista, pelo banco, seria R$ 5 bilhões.

Fiquemos, por enquanto, nos oficiais R$ 3 bilhões, valor que, pelo New York Times,  por sí só, expõe ao mundo um dos maiores escândalos já registrados na história em  um país que tem um PIB de R$ 3 trilhões. 
É  um número  escandalosamente absurdo que torna, assim,  proporcionalmente monumental, por aqui, o provável prejuízo de R$ 1,15 bilhão do Igeprev, fundo dos aposentados de um Estado de PIB de R$ 17,2 bilhões,  nas aplicações nos fundos podres.

Em números relativos, portanto, o rombo da Petrobras pode chegar (pelo TCU), assim, em 0,1% do PIB do país.  No Tocantins, o buraco do Igeprev, na mesma régua, pode chegar a 5,8% do PIB estadual. De outro modo, o rombo do Igeprev é 58,8 vezes a roubalheira da Petrobras!!!!!
 E não acontece nada com os responsáveis!!!!!

Os números do Igeprev estão a cobrar iniciativas das instituições como o Ministério Público Estadual e Federal. Os processos da Operação Miquéias e da Operação Infiltrados (onde foi apreendida a agenda do doleiro Fayed Traboulsi) já foram compartilhados.

Esta semana, a delegada da Polícia Federal responsável pelas apurações confirmou aos deputados da CPI do Igeprev serem “cópias fiéis” as imagens do caderno vazadas na imprensa. E lá estão os nomes de Eduardo Siqueira, Eduardo Gomes, Rogério Villas Boas e outros, com cifras milionárias ao lado dos seus nomes. E eles não são chamados a dar explicações??? Devem tê-las, óbvio.

E em sendo assim, ao não lhes darem esta oportunidade, tanto os deputados governistas como as instituições competentes, terminam por alimentar-lhes injustiças, como a manutenção das suspeitas que atualmente recaem, talvez injustamente,  sobre suas reputações.

É de se indagar, afinal, com fundadas razões cognoscentes.  o que faria na agenda de um doleiro, acusado de desvios milionários de fundos de previdência, os nomes de um deputado federal e de um secretário de Estado (filho de um governador) e presidente do Conselho de Administração de um instituto que fez R$ 1,15 bilhão de aplicações em fundos podres. Sendo R$ 364 milhões em fundos administrados pelo próprio doleiro acusado, pela Policia Federal, de chefiar uma quadrilha..

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