Os políticos que roubam as finanças públicas do Estado sabem muito bem onde buscar a grana. Dados da arrecadação federal e estadual de 2018 demonstram que a população do Estado entregou só aos cofres federais e estadual o equivalente a R$ 7,9 bilhões em impostos no ano passado. Foram R$ 4,7 bilhões de  impostos federais ( somados os R$ 1,7 bi da Previdência)e os R$ 3,2 bilhões de receitas tributárias líquidas que colocou no tesouro estadual no mesmo período.

Uma equação simplista (dividindo-se a arrecadação pelo número de habitantes) levaria a resultados extraordinários para um Estado com renda nominal domiciliar per capita de R$ 937,00 (IBGE). A população do Tocantins retirou de sua renda o equivalente a R$ 5.100,00 per capita no ano de 2018 para entregar ao Palácio Araguaia e à União. Ou R$ 425/mês só de impostos federais e estaduais.

Se considerarmos os impostos municipais, a carga da população aumenta. Tomando como  base a receita tributária da Capital no ano passado de R$ 270 milhões e a população de 291 mil moradores, cada cidadão de Palmas pagou em 2018 o equivalente a R$ 927,00 aos cofres públicos municipais. Só de impostos e multas. Disto se conclui que a despesa tributária/per capita do morador da cidade elevou-se a R$ 6 mil no ano, somando o cálculo per capita estadual dos impostos federais e estaduais. O equivalente a R$ 500,00/morador por mês.

O palmense foi o que mais pagou impostos no ano passado. O dobro dos R$ 451,00 per capita/ano de Araguaína e três vezes mais que os R$ 364,00 per capita/ano de Gurupi. Porto Nacional teve de arrecadação tributária em 2018 um total de R$ 31,4 milhões, resultando numa despesa tributária per capita/ano de R$ 603,00 para cada um dos seus 52 mil habitantes.

Somando a média per capita de impostos federais e estaduais, o morador de Araguaína pagou R$ 5,5 mil de impostos no ano passado, o de Gurupi R$ 5,4 mil e o de Porto Nacional R$ 5,7 mil. Mais impostos que Araguaína que tem o triplo de sua população.

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