O depoimento do operador do Previpalmas à Polícia Federal em Belém (PA) expõe a série de irregularidades que levaram a possibilidade concreta de o fundo de aposentados da prefeitura mandar para o ralo em apenas duas operações 10% de seu patrimônio de cerca de meio bilhão de reais.

O delator diz que ganhou a concorrência em 2016 propondo preços que sabia não seriam cobertos pelos outros concorrentes.

Ele diz que teve, inicialmente, dificuldades para fazer com que os investimentos fossem direcionados aos fundos podres (como os trata no depoimento). E que isto se dava pelas ações da então presidente do Previpalmas, Wally Macedo Vidovix, que "era muito rígida", diz o depoente à PF.

Segundo o depoimento, Wally não atenderia supostos pedidos do então prefeito Carlos Amastha e que, por isto, teria sido demitida em outubro. A situação teria mudado com a entrada do novo presidente Maxilane Fleury. Carlos Amastha nega influência e irregularidade nas aplicações.

E que a partir disto conseguiu fechar os investimentos de R$ 30 milhões no Cais Mauá e R$ 20 milhões na Tercon "que é na verdade uma barriga de aluguel", pontua o operador no depoimento.

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