A situação das contas públicas publicada ontem indica que o governo está longe de aproximar-se da regularidade fiscal e de algum refresco. Isto implica em raciocinar-se que a ponte em Porto Nacional nunca esteve tão longe e dependente de empréstimos. Ainda que estes estejam ainda condicionados à regularidade fiscal.

No mesmo quadrimestre em que se registra crescimento das despesas com pesoal (e manutenção da relação desenquadrada) as receitas correntes líquidas do governo apresentaram crescimento negativo de 6% em relação ao 3º quadrimestre de 2018.

Menos recursos e mais gastos é uma equação que leva ao aumento do descontrole. E não à sua diminuição. Uma coisa está ligada à outra.

Em dezembro de 2018, o governo registrou no seu balanço uma receita corente líquida (para o cálculo de enquadramento na LRF) de R$ 7,190 bilhões. Na noite de ontem o balanço publicado registra uma RCL no primeiro quadrimestre de 2019 da ordem de R$ 6,758 bilhões. Um valor R$ 434 milhões menor.

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