A situação política do Estado não tem perdoado sequer ideologias partidárias na sua falta de coerência principiológica. O MDB no Legislativo estadual ficará, nos próximos dois anos, sob o comando do siqueirista Eduardo Siqueira Campos.

O deputado do Democratas será o líder do bloco DEM/MDB que ficou assim constituído: DEM/MDB, Eduardo Siqueira Campos (DEM) – líder –, Elenil da Penha (MDB), Jorge Frederico (MDB), Jair Farias (MDB), Valdemar Junior (MDB) e Nilton Franco (MDB).

É provável que para a maior liderança estadual do MDB atualmente, senador Eduardo Gomes, não faça qualquer diferença pragmática, dada sua origem siqueirista. E que se possa atribuir ao cargo de Eduardo como produto de uma ação política eficiente do siqueirista.

Mas do ponto de vista ideológico e programático dá bem idéia da esculhambação por que passa a política no Estado. Uma prostituição de princípios político-partidários sem limites.

O ex-governador Siqueira Campos deve estar sorrindo de orelha a orelha: fez do MDB o seu tributário na luta para dar a Eduardo a musculatura política que lhe tem feito falta junto ao eleitorado na proporção que imaginava conseguir projetar nele o siqueirismo.

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